domingo, 30 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA DA SAFADEZA - 2012


Por Mauro A. Lorenzon

"No final das histórias é sempre assim: "... e todos viveram felizes para sempre"!

http://br.noticias.yahoo.com/fotos/veja-as-fotos-do-casamento-de-carlinhos-cachoeira-em-goi%C3%A2nia-slideshow/


O problema é que isso vai longe! Onde está a Delta? 
Em muitos contratos firmados com o governo federal!
http://www.jogodopoder.com/blog/gestao-publica-2/gestao-do-pt-2/delta-inidonea-construtora-mantem-relacao-com-uniao/


E os beneficiados do esquema com Carlinhos Cachoeira?
http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/3180327/demostenes-podera-ganhar-r-200-mil-ao-voltar-para-o-ministerio-publico


E os condenados do mensalão?
José Dirceu (protagonista), condenado a 10 anos e 10 meses de prisão X Marcos Valério (coadjuvante), condenado a 40 anos, 1 mês e 6 dias de prisão
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/12/17/valerio-recebe-maior-pena-entre-reus-do-mensalao-ex-deputado-e-condenado-a-menos-de-3-anos.htm


José Genoino vai voltar à Câmara após renúncia de deputado petista
http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2012/12/29/noticiasjornalpolitica,2979552/jose-genoino-vai-voltar-a-camara-apos-renuncia-de-deputado-petista.shtml


STF mantém indefinição sobre cassação de deputados condenados
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/julgamento-do-mensalao/stf-mantem-indefinicao-sobre-cassacao-de-deputados-condenados,8008998e6098b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html


Outros fatos:
E o que a UTC e a Trinfo (membros do consórcio Aeroportos Brasil Viracopos) têm em comum, além do fato de serem ... 
E ainda dizem que o Brasil é o país do futuro? Futuro de quem?

Criando as condições para os capitalistas lucrarem com a privatização dos aeroportos federais



Por Mauro A. Lorenzon

QUEM FOI QUE DISSE QUE PAPAI NOEL NÃO EXISTE?

Presente de Natal para os capitalistas: Galeão (RJ) e Confins (MG) serão os novos aeroportos privatizados pelo governo Dilma.
O governo Dilma anunciou na última semana que novos aeroportos serão privatizados no próximo ano.
As próximas "vítimas" serão os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro e o de Confins, em Minas Gerais. Estes aeroportos serão colocados a leilão depois que o governo investir nada menos que R$ 11,4 bilhões no setor para atrair capitalistas interessados em lucrar sem esforço.
O governo que já entregou o aeroporto de Viracopos, de Campinas, de Guarulhos e Juscelino Kubitschek, em Brasília no início de 2012. Estes que são os aeroportos brasileiros com maior fluxo de vôos, verdadeiros patrimônios nacionais, foram entregues por nada menos que 20 anos de concessão.
Criando as condições para os capitalistas lucrarem
O pacote anunciado pelo governo de R$ 11,4 bilhões vai investir R$ 6,6 bilhões no aeroporto do Galeão e R$ 4,8 bilhões no aeroporto de Confins para deixá-los em condições de serem entregues para o lucro dos capitalistas.
A política de privatização do governo Dilma, nos mesmos moldes das privatizações do PSDB na década de 1990, vai entregar um patrimônio nacional para o desfrute de companhias estrangeiras, depois de promover investimentos públicos que vão garantir melhores condições de uso dos capitalistas. Vale ressaltar que isto está acontecendo às vésperas de dois grandes eventos esportivos importantes que são a Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 onde o fluxo aéreo vai enormes lucros para este setor.
Segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, "esse pacote de concessões tem o objetivo de melhorar a qualidade da infraestrutura aeroportuária e ampliar a oferta de transporte aéreo para a população" (Estadão, 20/12/2012).
Para o governo, melhorar a qualidade da infraestrutura é ter uma política pro imperialista que vai deixar um setor importante como este nas mãos de empresas que não tem compromisso e interesse nenhum com o crescimento nacional, pelo contrário, vão utilizar recursos públicos para lucrar e mandar dinheiro para fora do País.
Outra decorrência das privatizações é o aumento das tarifas, piora no atendimento ao público e demissões em massa.
O governo ao invés de utilizar o dinheiro público para promover os investimentos e ampliar os aeroportos e dar condições para que possam atender a demanda e ao mesmo tempo desenvolver economicamente o País está oferecendo mais este patrimônio para sanguessugas internacionais.
A desculpa de que o País não teria condições de fazer esta "modernização" e criar as condições para atender a demanda é totalmente falsa e expõe a política de colonização do governo, não somente neste setor, mas também nas privatizações já realizadas como a das rodovias, telefonia, portos etc.

PREVISÕES BEM DISTINTAS: COMPARE E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES, SE É QUE ISSO É POSSÍVEL!


Por Mauro A. Lorenzon

No final de cada ano todo mundo gosta de dar seus palpites proféticos, não é mesmo?

Saiba que isso também ocorre no segmento aeroportuário!
Tá cheio de "mães Diná" por aí ...


OUT/2011 (FALA DO PRESIDENTE DO SINA)

"A segurança vai virar uma atividade secundária"
Entrevistas
19/10/2011
Joana Tavares
da redação
Privatização aumenta o risco de acidentes e gera segregação dos pobres
Com o nome pomposo de “Programa Nacional de Desestatização”, o governo já pavimentou todo o caminho para a transferência à iniciativa privada de três aeroportos do país: Guarulhos, Viracopos (São Paulo) e o de Brasília. A Infraero, empresa pública responsável por administrar os 66 aeroportos (além de outros terminais aéreos, como agrupamentos de navegação aérea e terminais logísticos de carga), o que corresponde a 97% do movimento do transporte no ar do país, já concedeu oficialmente à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a “responsabilidade por executar e acompanhar o processo de concessão dos aeroportos em tela”, segundo seu portal oficial. A Secretaria de Aviação Civil divulgou no dia 16 os lances mínimos para leilão dos três aeroportos que serão concedidos a empresas privadas até maio de 2012, com prazo de concessão que vai de 20 anos (Guarulhos) até 30 (Viracopos). 
O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) denuncia que a concessão à iniciativa privada corresponde à privatização, o que gera um risco de precarização das atividades-fim, aumentando a insegurança dos passageiros e pilotos e a possibilidade de acidentes. Nessa entrevista, Francisco Lemos, presidente do Sina, alerta para a segregação social decorrente desse processo, pois o interesse central passa a ser o lucro, e o público-alvo, quem pode comprar. Ele afirma que a greve da categoria, prevista para esta semana, não é por uma questão corporativista, mas para alertar a sociedade para o risco concreto de precarização e insegurança iminentes. Por isso se articulam com movimentos sociais e outros sindicatos nesta mobilização. “A sociedade precisa se unir e mandar o recado para o governo”, afirma. O Sina previa uma paralisação nos dias 20 e 21 de outubro.
Brasil de Fato – Quais são as principais reivindicações dos aeroportuários nas atuais mobilizações?
 Francisco Lemos – A nossa reivindicação principal é que as atividades-fim dos aeroportos, ou seja, não só a navegação aérea, mas a operacionalidade, a manutenção especializada, a segurança e a operacionalidade dos terminais de carga fiquem na mão do Estado, porque se esses serviços forem terceirizados, precarizados, é um risco muito grande. Apenas 2% dos acidentes aéreos no mundo ocorrem em voo, 98% dos acidentes de toda a história da aviação ocorreram no processo de pouso ou de decolagem. Os fatores que contribuem para esses acidentes estão vinculados à infraestrutura aeroportuária, à deficiência dos equipamentos, das condições de pátio e pista, ou na programação do aeroporto, não só no controle de voo. Tirar essas responsabilidades do Estado e colocar na mão do empresariado, que está visando apenas ganhar dinheiro com a área comercial, é um risco muito grande. Acho que o empresariado pode vir, administrar a parte de lojas, estacionamento, a questão da exploração visual, os outdoors e painéis, mas a atividade-fim, o Estado é responsável. Até em países como os Estados Unidos, por exemplo, onde há terminais privados, a atividade-fim fica sob responsabilidade do Estado para que a população não corra riscos. Só 15% dos aeroportos do mundo são privados, 85% dos aeroportos continuam na mão do Estado, por ser um desafio muito grande a questão de voar.
Como está a articulação com movimentos e centrais sindicais para a greve desta semana?
Os aeroportuários têm consciência que nós vamos parar não só por uma questão corporativista, apenas por nosso emprego, estamos tentando abrir um espaço para dizer para a sociedade brasileira que a gente vai passar a ter uma precarização muito grande do serviço prestado. Porque o critério dos empresários é explorar comercialmente, eles estão mais preocupados com o lucro, por isso chamam os aeroportos de aeroshopping. A atividade-fim da aviação vira uma atividade secundária, eles querem é vender produtos. O alvo deles são as classes A e B, que têm potencial de compra. As classes C e D vão ser segregadas, vão ser alocadas em áreas de periferia dos terminais, deixando o saguão de volta para as classes A e B, que sempre acharam que eram os verdadeiros donos dos aparelhos chamados aeroportos no Brasil. Já que estamos discutindo aeroporto, achamos que a sociedade deve discutir a questão como um todo. Por isso, convidamos os movimentos sociais e movimentos de moradores que vão ser afetados, que a hora é essa. A sociedade precisa se unir e mandar o recado para o governo. Paralelo à nossa ação de paralisação, tivemos diálogos com alguns movimentos, e cabe aos movimentos sociais também questionar o papel do Estado na atividade área, porque o risco de fatalidades com sua privatização é muito grande, maior do que em atividades de telecomunicações, em atividades elétricas, áreas que já foram concedidas ou privatizadas, que é a mesma coisa. 
A greve está prevista para durar dois dias mesmo ou pode se estender?
Vamos avaliar durante o movimento de paralisação qual a disposição do governo em realmente escutar a gente. Porque o governo já sentou conosco seis vezes e não acatou nenhuma das nossas reivindicações. Tem muita coisa para ser discutida antes de o governo entregar os aeroportos da forma como está entregando. É uma covardia, no mínimo uma irresponsabilidade, o governo varrer o lixo pra debaixo do tapete. Ele não está resolvendo o problema, pelo contrário, pode estar criando um problema muito maior, como ocorreu com o sistema ferroviário brasileiro. Lá atrás começou um desmantelamento e hoje não existe trem ou um transporte mais barato de integração. Estamos dependendo das estradas, em um país tão grande como o Brasil, e essa é uma logística cara, que todo mundo paga. O país se torna menos competitivo e a população paga mais caro pelos produtos porque não temos uma logística de trilhos, que barateia e custeia o escoamento dos produtos. 
Em que pé está o Programa Nacional de Desestatização, que prevê a privatização dos aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília?
O governo está a todo vapor. Está anunciando um cronograma, no site da Secretaria de Aviação Civil está disponibilizada a minuta do edital, que pode ser lançado dia 22 de dezembro, às vésperas do Natal. A data é bastante suspeita para se lançar um edital de privatização, porque a população vai estar distraída com o Papai Noel. 
Qual a previsão de demissões nesse processo?
Em torno de 5 mil demissões, logo de início. Ao contrário até de outros governos que já privatizaram setores no passado, o governo atual está oferecendo menos tempo de estabilidade para o trabalhador. O sistema de bancos, como o Banespa de São Paulo, deu cinco anos de estabilidade; o setor elétrico deu três anos, o governo Dilma está nos oferecendo apenas um ano de estabilidade. Ou seja, dentro do próprio conceito neoliberal, ela está surpreendendo inclusive os tucanos. 
Há previsão para outras privatizações além dessas três?
Ah, sem dúvida. Se essa questão de transformar o aeroporto em loja for realmente lucrativa, sem levar em consideração o critério da segurança do voo, do transporte, do serviço, se isso passar a ser banalizado, com certeza grupos econômicos vão querer assumir os aeroportos visando à questão comercial. Vai ser uma ilusão, até para as classes A e B, que elas voltarão a ter um serviço exclusivo e de segurança. Ao contrário. O governo está entrando numa arapuca, não sei está percebendo, porque é um sistema muito essencial para um país do tamanho do Brasil. E ele está sendo tocado por pessoas que vieram do Banco Central e do BNDES. Não tem ninguém do setor aéreo participando disso, muito menos alguém com visão social. Quem está definindo os rumos desse processo são tecnocratas do governo que não têm nenhum compromisso com os movimentos sociais. 
Por que privatizar os aeroportos às vésperas da Copa do Mundo?
O governo precisa tocar as obras e coloca a culpa na lei orçamentária 8.666 [que institui normas para licitações e contratos de Administração Pública] e no TCU, que está dificultando a ampliação da infraestrutura. O número de usuários de aeroportos, entre 2003 e 2010, cresceu 118% e a infraestrutura não acompanhou esse crescimento. Então, o governo não só precisa de dinheiro, mas se “livrar” desses órgãos controladores. Mas acho que essa é uma discussão para a sociedade civil. O sindicato está mais preocupado nesse momento com a ameaça mais direta ao passageiro. Em alguns países, como os países africanos e a Rússia, por exemplo, onde não há muito critério para a infraestrutura aeroportuária, ocorre quantidade muito expressiva de acidentes aéreos, no pouso ou na decolagem. E isso vai começar a ocorrer no Brasil também. 
O que cabe aos aeroportuários, aeroviários e aeronautas? Qual o tamanho da base da categoria dos aeroportuários?
Os aeronautas trabalham voando, os aeroviários são aqueles que trabalham para as companhias aéreas em terra e os aeroportuários são os administradores de aeroportos. São 15 mil trabalhadores aeroportuários no Brasil. Quando se fala em administração de aeroportos, a gente lembra que o voo começa no chão e termina no chão. Para se ter uma ideia, o aeroporto de Guarulhos hoje tem 600 pousos por dia e 600 decolagens. Para que essas 600 decolagens ocorram sem nenhum transtorno, há quatro vistorias de pista todos os dias, avaliando fragmentos na pista, condições de pavimentação, programação prévia dos voos, manutenção especializada nos equipamentos de navegação aérea. Podemos ver por outros setores privatizados, como setor elétrico e de telefonia, que eles terceirizam sem muito critério e a gente sente os reflexos. Agora imagina isso em um avião pousando... Com a precarização do sistema de aferição dos instrumentos, o piloto pode pousar sem visual nenhum, e quando ele perceber está pousando na Dutra! 
Como é a proposta de aeroporto popular defendida pelo sindicato?
A atividade aérea se popularizou. Não foi planejado, aconteceu com a ascensão social do Brasil e pela necessidade do país continental. A aviação passou a ser um meio de integração social. E isso causou, por parte de uma fatia da sociedade, um preconceito em ver pessoas antes confinadas a rodoviárias passarem a frequentar os aeroportos. O conceito de aeroshopping quer trazer de volta àquele público o conforto. Os aeroportos serão aparelhos de infraestrutura do Estado, administrados pela iniciativa privada, o que vai privilegiar cada vez mais as classes A e B. As classes C e D vão ficar confinadas às periferias dos terminais ou voltar para a rodoviária. 

DEZ/2012 (FALA DO PRESIDENTE DA INFRAERO)

"Anúncio do Programa de Investimentos em Logística - Aeroportos"

E-mail corporativo de 20/12/2012:

"No dia de hoje, às 10 horas, a Exmª Presidenta da República anunciará o Programa de Investimentos em Logística - Aeroportos, que se agrega aos programas de outros setores de infraestrutura e visam eliminar os obstáculos que limitam o crescimento econômico, especialmente no transporte ferroviário e rodoviário, nos portos, aeroportos e nas condições de armazenagem.

O programa prevê uma série de medidas, cuja execução será coordenada pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República – SAC/PR, com apoio da ANAC e da Infraero, bem como de outros entes do Governo Federal.

Dentre as iniciativas agora contempladas, destaco aquelas que estão relacionadas diretamente com a Infraero:

1) Concessão dos aeroportos do Galeão e de Confins, com a participação societária da Infraero correspondente a 49% do capital social;

2) Transferência para a Infraero de 100% dos recursos da outorga a ser paga pelas futuras concessionárias;

3) Criação da Infraero Serviços, uma subsidiária que se associará com parceiro internacional para prestar serviços no Brasil e no exterior;

4) Flexibilização para a Infraero dos procedimentos de contratação; 

5) Apoio técnico da Infraero aos projetos de expansão da aviação regional, inclusive como prestadora de serviços de engenharia e operação, tendo como suporte os recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil – FNAC.

Como pode ser constatado, este novo cenário reforça a importância da atuação institucional da Infraero, vez que se utiliza de modelo de concessão realizado no início do ano, com reconhecido êxito, além de agregar novidades ao processo, conforme destacado nos itens 2 a 5 do parágrafo anterior.

Meu testemunho, como representante da Infraero na discussão do mencionado conjunto de medidas, é que o Governo Federal está reafirmando o papel confiado à Infraero de continuar sendo a maior operadora aeroportuária do País, em número de aeroportos e passageiros, além de ente estratégico do Governo nas parcerias com a iniciativa privada.

Aos empregados dos aeroportos que serão concedidos, a Diretoria Executiva afirma seu compromisso de adotar todas as providências para minimizar os efeitos da concessão, utilizando como principal suporte o acordo trabalhista aprovado em conjunto com o Governo Federal e o Sindicato Nacional dos Aeroportuários – SINA e utilizado na transição dos aeroportos já concedidos de Guarulhos, Campinas e Brasília. Aliás, adicionalmente ao que aconteceu em relação a esses três aeroportos, temos agora a Infraero Serviços que também contará com o trabalho dos nossos empregados. 

Em suma, são novos tempos, de desafios e oportunidades, que trazem para a Infraero e os seus empregados um amplo horizonte de possibilidades para novas e grandes realizações.

Gustavo do Vale
Presidente"

"RESISTÊNCIA AEROPORTUÁRIA - Resistir é preciso!"

sábado, 29 de dezembro de 2012

Vídeo faz retrospectiva de acontecimentos políticos em 2012

Por Mauro A. Lorenzon

Mensagem de fim de ano de "A Verdade": você tem direito de saber a verdade!

Algumas manchetes jornalísticas:
- Ditaduras se uniram para matar e torturar na América Latina;
- Governo entrega aeroportos a empresas estrangeiras;
- O Brasil está sendo alugado para a FIFA;
- Rio +20 Capitalismo pode destruir o planeta;
- Montadoras enviam lucros para o exterior e demitem operários;
- Gestão das OS's piora hospitais públicos;
- Torturador da Ditadura é condenado pela Justiça;
- Terceirização aumenta acidentes e diminui salário do trabalhador;
- Potencias capitalistas preparam mais uma guerra no mundo;
- A cada 15 segundos uma mulher é agredida no país;
- Milhões de brasileiros sofrem novamente com a seca;
- Etc.

“Qualquer pessoa pode encolerizar-se. É fácil. Mas encolerizar-se com a pessoa certa, no grau certo, no momento certo, pela razão certa e da forma certa – isso não é fácil. “

(Aristóteles)


http://averdade.org.br/2012/12/mensagem-de-fim-de-ano-de-a-verdade/

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dilma cria outra estatal para aeroportos

Por Mauro A. Lorenzon


"Daniel Rittner | De Brasília 


A presidente Dilma Rousseff deverá anunciar hoje, junto com as concessões do Galeão (RJ) e de Confins (MG), a criação de uma estatal para operar aeroportos regionais. A nova empresa, que até ontem levava provisoriamente o nome de Infraero Serviços, poderá ser contratada por governos estaduais e municipais que serão contemplados pelo plano de aviação regional de Dilma. 
O plano prevê investimentos de R$ 6 bilhões - um pouco mais do que estava sendo ventilado nos últimos dias - até 2018, em 70 a 80 aeroportos de pequeno porte, que são mantidos por Estados ou municípios e precisam de melhorias em sua infraestrutura para receber voos regulares. 
Sem expertise na gestão aeroportuária, os governos locais poderão contratar a Infraero Serviços para administrar seus terminais. A nova estatal terá estatuto e diretoria independentes da Infraero, sua companhia-mãe. 
A empresa federal prestará serviços como a operação dos aeroportos, o controle de tráfego aéreo nas proximidades, a exploração comercial dos terminais e até mesmo a compra de equipamentos para inspeção de bagagens e combate a incêndios, que precisam estar disponíveis para a cidade receber voos comerciais. 
A titularidade (propriedade) dos aeroportos continuará sendo dos governos estaduais e municipais. Dilma aprovou a criação da Infraero Serviços porque antevê que esses governos terão dificuldade para gerir os terminais ou recorrerão a contratos com o setor privado. Preferiu então oferecer a experiência da Infraero, sem que ela tenha que assumir esses ativos e atuando apenas como uma prestadora de serviços. 
A própria Infraero, que já perdeu receita com as concessões de três aeroportos neste ano, vê abrir-se uma nova possibilidade de fazer negócios com a criação de uma subsidiária. Com a Infraero Serviços, ela ficará livre do risco de prejuízo na operação dos aeroportos regionais, uma vez que será remunerada por meio de contratos com valores prefixados. 
Nos cálculos dos auxiliares de Dilma, o plano de aviação regional permitirá expandir a quantidade de destinos com voos regulares, dos atuais 130 para algo entre 200 e 210. O governo assegura que todas as cidades com mais de 100 mil habitantes terão um aeroporto a menos de 60 quilômetros de distância. A presidente chegou a mencionar em Paris, na semana passada, a construção de 800 aeroportos regionais. Esse número, segundo acreditam técnicos que participaram ativamente das medidas a serem anunciadas hoje, diz respeito ao total de aeródromos públicos - incluindo pistas de pouso rudimentares - que poderão, no longo prazo, receber algum tipo de melhoria. Mas não haverá nenhum programa específico de investimentos para essas pistas. 
Conforme já era esperado, Dilma anunciará as privatizações do Galeão e de Confins, mas decidiu não incluir nenhum outro aeroporto na lista. A Infraero manterá participação de 49% nas futuras concessionárias. Nas conversas com os assessores, a presidente deixou claro que não fecha as portas a novas concessões, mas preferiu não fazê-las agora porque elas têm "perfis diferentes".
Na avaliação de Dilma, o Galeão e Confins são os últimos dois aeroportos nas mãos do governo que podem atrair megaoperadoras internacionais. Por isso, ela rejeitou a sugestão do Ministério da Fazenda de incluir um terceiro aeroporto na próxima rodada de concessões, como Salvador ou Manaus. Houve receio, no Palácio do Planalto, de contaminar o êxito do leilão dos dois terminais. 
A Secretaria de Aviação Civil e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) defendiam a inclusão dos aeroportos de Goiânia e de Vitória, que enfrentam problemas históricos com o Tribunal de Contas da União (TCU), por irregularidades nos contratos firmados pela Infraero com empreiteiras responsáveis por suas obras de ampliação. As obras foram paralisadas há cinco anos, mas os contratos não foram rescindidos. Enquanto isso, os aeroportos ficaram saturados. 
A concessão dos dois aeroportos era um pleito também do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e do prefeito reeleito de Goiânia, Paulo Garcia (PT). No entanto, Dilma avaliou que o perfil desses aeroportos é completamente diferente, mais apropriado para empresas de médio porte. E deixou uma decisão sobre eles para mais tarde. 
A família Sarney também levou, ao Palácio do Planalto, um pedido de privatização do aeroporto de São Luís. Mas ele tem déficit anual próximo de R$ 10 milhões e dificilmente teria condições de se sustentar sem uma parceria público-privada (PPP). 
Além das concessões e de estímulos à aviação regional, que contemplam um subsídio para voos entre pequenos municípios do interior, um decreto presidencial vai liberar a exploração comercial de aeroportos privados voltados exclusivamente para a aviação geral (executiva). 
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

AEROPORTOS FEDERAIS: Mensagem enviada ao Excelentíssimo Deputado Federal Ivan Valente (PSOL) - 21/12/2012 20:45

Por Mauro A. Lorenzon

 Boa noite, Deputado Federal Ivan Valente!

Os trabalhadores da Infraero vivem o impasse sobre seu futuro profissional.
Precisamos da intervenção de V. Exa. junto ao governo federal para acelerar as tratativas de realocação dos empregados em outros órgãos públicos federais.
Isso é possível e existe precedente:
http://www.cut-es.org.br/1/?p=802 
Existem empregados que aderiram ao chamamento da Infraero (transferência para outros aeroportos) - mesmo sem o governo ter sido transparente em seu plano de outorgas -, assumindo o risco de vivenciarem novamente o drama da privatização em outro aeroporto após todo o transtorno que uma transferência acarreta ao trabalhador e sua família.

Também existem empregados que aderiram ao PDITA, nas condições previstas nos acordos:
http://www.sina.org.br/download/merged_document_27.pdf 
Por fim, existem aqueles que não aderiram nem ao chamamento, tampouco ao PDITA e estão correndo o risco de serem destinados a outros aeroportos contra a própria vontade, como é o exemplo de Viracopos, onde quase 300 trabalhadores estão em treinamento para desempenharem atividade voltada à segurança de aviação civil (AVSEC), em Congonhas, onde o trajeto leva em torno de duas horas e meia a três horas para ir e vice versa.
Assim, urge que o governo federal possibilite a realocação dos trabalhadores a outros órgãos públicos federais nas cidades onde residem, evitando todo um transtorno que poderá implicar no desemprego de muitos, diante da inviabilidade no deslocamento para o labor.
Mais informações em:
http://resistenciaviracopos.blogspot.com.br/

Atenciosamente,

MAURO ANDRÉ LORENZON
Profissional de Serviços Aeroportuários - PSA
Membro do Comitê Contra a Privatização da Infraero - CCPI
Militante do PSOL/Campinas
19 9291-8244 / 8326-4834 / 3383-7725

"CONCESSIONÁRIAS DE AEROPORTOS, UM LOBO FAMINTO EM PELE DE CORDEIRO"

Por Mauro A. Lorenzon

Essa Diretoria do SINA, ou é ingenua, ou foi traída, ou faz de conta que luta pelos trabalhadores aeroportuários?

Mensagem abaixo enviada pelo SINA SBGR no e-mail corporativo:

"Nosso Sindicato, como já é de conhecimento dos trabalhadores/as da categoria, vem negociando o Acordo Coletivo de Trabalho com as concessionárias dos aeroportos leiloados - Brasília, Campinas e Guarulhos. E, para tanto, tem se guiado no que foi definido na mesa de negociações realizada na Palácio do Planalto e avalizado pelas assinaturas dos ministros Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil/SAC, e Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral, ambas da Presidência da República (confira, na coluna à direita, Acordos com a SAC e a Infraero).

Entre os princípios preconizados pelos Acordos destacamos: Acordo Coletivo de Trabalho equivalente ao da Infraero, não terceirização das atividades fim, manutenção da representação dos trabalhadores, etc. Ocorre que nada disso vem sendo respeitado, especialmente por parte da coordenação das negociações, a cargo da Concessionária Aeroporto de Guarulhos. 

O que a representação dos trabalhadores está vendo na mesa de negociações é um desrespeito desafiador em relação aos trabalhadores/as e o início da precarização dos serviços aeroportuários nos três aeródromos. Ao mesmo tempo - como cansamos de ver no século passado - a Concessionária Aeroporto de Guarulhos (GRU Airport) veste a pele de cordeiro e promete um melzinho para os aeroportuários/as na forma de uma cesta de natal neste final de ano!

A diretoria do nosso Sindicato decidiu denunciar a falta de respeito ao que foi negociado por nós com a Presidência da República e encaminhará ofício à presidenta Dilma Roussef e aos ministros Wagner Bittencourt, da SAC, e Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral, cobrando o cumprimento integral do que foi acordado com o SINA, Infraero, SAC e Governo Federal nesse projeto que, do jeito que está, consolidará a selvageria plena do neoliberalismo instalado no projeto macro do governo petista.

Além dessas iniciativas, apesar de já estarmos em alta temporada, nos próximos dias será convocada Assembleia Geral nos aeroportos leiloados com o objetivo de denunciar as concessionárias e repudiar a postura patronal privada, lembrando aos companheiros/as que continuam com seus contratos de trabalho vinculados à Infraero a não baixarem a cabeça e tampouco vestirem a camisa para garantir o lucro nefasto dessas bestas capitalistas!

Aguardem mais informações!"

"RESISTÊNCIA AEROPORTUÁRIA - Resistir é preciso!

http://www.sina.org.br/turbulencia/
http://www.sina.org.br/download/20122012100917.pdf 

Aeroportuário: trabalhador marginalizado pelo governo federal privatista.


Por Mauro A. Lorenzon

Estamos vivendo sob a égide de um governo autoritário, que não trata de questões públicas com o público (povo).
Venderam os principais aeroportos da rede Infraero, responsáveis por 70% da de sua arrecadação e para suprir a lacuna deste déficit financeiro o governo aprovou aporte bilionário do Tesouro para o contribuinte pagar a conta.
A Infraero era uma empresa viável economicamente!
Agora anunciam mais investimentos, também bilionários, inclusive em aeroportos que não estão sob a gestão da Infraero e onde ela não tem nenhum percentual de participação no negócio!


Não esqueçamos de tudo isso no dia das eleições: não precisamos de governantes mentirosos, medíocres e que não honram suas palavras! Tem dinheiro pra todo mundo, até para aeroportos que não estão sob gestão da Infraero. Só não tem dinheiro para o trabalhador (empregado público concursado)!
A Empresa de Planejamento e Logística - EPL (empresa pública) terá escritório no prédio da EMDEC (convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Campinas - PMC) e irá gerir um orçamento de 133 bilhões, dos quais grande parte será destinada ao Trem de Alta Velocidade - TAV. Qual o problema que encontram para que todo o prejuízo não fique apenas com o trabalhador? Daria para absorver todos os trabalhadores ou grande número na EPL, sem contar outros órgãos públicos, mas não estamos vendo disposição para isso por parte do governo federal, responsável por privatizar os aeroportos. Sabemos que esse impasse poderia ser resolvido com uma simples canetada da Presidente Dilma, mas ao invés de decidirem isso logo, ficam com conversinha fiada: por um lado vem a superintendente da Sede da Infraero dizer para os educandos (PSA's/APAC's) que o Ministério da Justiça se interessou por funcionários da Infraero e que se dispôs a cobrir os gastos salariais e de benefícios; por outro, quando interpelado o superintendente da regional (SRSP) sobre oportunidades para outros órgãos públicos, disse que essa é a última hipótese e que de concreto há o treinamento e a “grande oportunidade” do Profissional de Serviços Aeroportuários - PSA se tornar Agente de Proteção da Aviação Civil - APAC.
Em suma, tudo ocorre de forma arbitrária e unilateral (sem avaliação de perfil, sem procurar saber da vontade do PSA etc.), mas depois mandam "autoridades" para nos convencerem a dizer amém pra tudo e se esforçar para passar na prova da Infraero e da ANAC para APAC. Não dá para ser tão subserviente assim!
Querem nos lançar para uma verdadeira aventura:

Precarização do trabalho nos aeroportos privatizados!


Por Mauro A. Lorenzon

Considerações de um colega aeroportuário de Guarulhos!

19/12 - SINA
Concessão de aeroportos, a burguesia fede!

A GRU Airport, concessionária do aeroporto de Guarulhos e coordenadora das negociações, enviou correspondência aos aeroportuários/as, na terça-feira, 18/12, informando que havia enviado proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o nosso Sindicato.

“Com essa proposta - diz a correspondência - estamos entre as empresas que proporcionam as melhores condições de trabalho e benefícios em nosso segmento.”

Informa ainda que “manterá para os empregados oriundos da Infraero as condições de trabalho, no mínimo, equivalentes às praticadas pela Infraero.”

Na verdade a GRU Airport repete a fábula da Raposa e da Cegonha. Leia:

Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.

Na noite seguinte, a cegonha chegou na casa da raposa e disse: que cheirinho bom!

- Vem comer, disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.

A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu em dois pratos rasos e começou a lamber o seu.

Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano.

Como a raposa, a GRU Airport e suas parceiras serviram a sopa que só elas podem comer!

Lembramos também que as concessionária além de receberem empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social/BNDES com juros subsidiados (só pra começar a GRU Airport e a Aeroportos Brasil - Viracopos já pegaram empréstimos-ponte de R$ 1,2 bilhão cada uma).

E mais: a Invepar - dona de 90% da parte privada da concessão do aeroporto de Guarulhos - tem como acionistas a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil/Previ, a Fundação Petrobras de Seguridade Social/Petros e a Fundação dos Economiários Federais/Funcef.

Mesmo com todas essas facilidades oferecidas e o envolvimento dos Fundos de Pensão, a GRU Airport, que vem comandando as negociações em nome das conscessionárias, não cumpre os acordos celebrados pelo SINA com a Presidência da República e não propõe as condições mínimas equivalentes às praticadas pela Infraero.

Preste atenção no significado de equivalente, segundo o Dicionário Online de Português: Que ou o que tem o mesmo valor: quantidades equivalentes; oferecer o equivalente do que foi dado.

Agora, confira, abaixo, a comparação entre as reivindicações apresentadas pelo SINA e a proposta encaminhada pela concessionárias:

Salário base SINA R$ 1.324,01; Concessionárias, na admissão R$ 1.003,00, após três meses, R$ 1.100,00;

Adicional tempo de serviço SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;

Incentivo ao estudo SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;

Gratificação função SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;

Abono de 50% nas férias SINA; Concessionárias, a CLT (1/3 férias);

Adicional horas extras 60% SINA; Concessionárias, a CLT (50%);

Adicional noturno 60% SINA; Concessionárias, (30%);

Jornada semanal adm SINA 40h; Concessionárias, 42h;

Adiantamento de férias 01 salário SINA; Concessionárias, 30% do salário em 03 parcelas;

Quebra de caixa 10% mensal SINA; Concessionárias, 5% quando houver diferença no caixa;

Dispensa ato motivador SINA; Concessionárias, extinção;

Vale Refeição SINA: 25 vales, total R$ 758,50, sem limitação acidente de trabalho; Concessionárias, 22 vales, total R$ 667,48, com limitação por acidente de trabalho;

Descumprimento de cláusulas SINA 10% de multa; Concessionárias, 1% de multa para descumprir à vontade;

Estabilidade dirigente sindical SINA: todos/as; Concessionárias, não inclui os delegados de base.

Enfim, a que veio a privatização desses aeroportos? Já começa com a classe trabalhadora perdendo. Depois, a segregação de passageiros e usuários. E, por último, mandar as classes C e D para a Rodoviária!

“A burguesia fede …”


domingo, 9 de dezembro de 2012

SABEDORIA DE UM ARQUITETO SOCIAL

Por Mauro A. Lorenzon

FRASES SÁBIAS DO ARQUITETO:

Vida e arquitetura

“A vida pode mudar a arquitetura. No dia em que o mundo for mais justo, ela será mais simples.”

“A vida é um sopro. Por isso, não há motivo para tanto ódio.”

“A arquitetura não muda nada. Está sempre do lado dos mais ricos. O importante é acreditar que a vida pode ser melhor.”

“A vida é importante; a arquitetura não é. Até é bom saber das coisas da cultura, da pintura, da arte. Mas não é essencial. Essencial é o bom comportamento do homem diante da vida.”

“A luta por uma sociedade mais justa não pode se perder no tempo.”

A solução

“Enquanto existir miséria e opressão, ser comunista é a solução.”

“Lógico que ainda acredito no comunismo. Não sou cretino. É uma idéia que está no coração de todo mundo.”

“A arquitetura não é importante. O importante é a solidariedade humana.”

“Acho muito bom a pessoa se recolher e ficar pensando em si mesma, conversando com esse ser que tem dentro dela, que é nosso sósia, né? Eu converso com ele a vida inteira.”

“Cem anos é uma bobagem. Depois dos 70 a gente começa a se despedir dos amigos. O que vale é a vida inteira, cada minuto também, e acho que passei bem por ela.”

“Desejo ver um mundo melhor, mais fraternal, em que as pessoas não queiram descobrir os defeitos das outras, mas, sim, que tenham prazer de ajudar o outro.”

“Enfim, pude conviver com verdadeiros patriotas. Brizola, preocupado com a formação das crianças, levou adiante o projeto de Darcy de construir os CIEPs. Do ponto de vista da arquitetura, os CIEPs não tinham importância. Do ponto de vista social, tinham. Hoje estão por aí, abandonados. Estamos otimistas, o mundo está mudando, o império velho de Bush está desmoralizado. Acho que o mundo está melhorando. O capitalismo está desmoralizado.”

“Lembro-me da noite em que Fidel esteve em meu escritório. Convidei amigos e, à meia-noite, quando ele ia embora, o elevador enguiçou. Para pegar o outro, ele teve de passar pelo apartamento de um vizinho, que até hoje conta essa ocorrência com certo orgulho. Dá para imaginar o susto do casal ao abrir a porta e dar de cara com o Fidel? O único comunista que mora nesse prédio sou eu. Mas, quando Fidel saiu, o edifício todo estava iluminado e o pessoal batendo palmas. Dizem que é preciso a noite para surgir o dia, e foi isso que aconteceu com Cuba.”

“Mais importante do que a arquitetura é estar ligado ao mundo. É ter solidariedade com os mais fracos, revoltar-se contra a injustiça, indignar-se contra a miséria. O resto é o inesperado; é ser levado pela vida.”

“No dia em que o mundo for mais justo, a vida será mais simples.”

“Nossa passagem pela vida é rápida. Cada um vem, conta sua história, vai embora e depois ela será apagada para sempre. A vida continua.”

“Nunca acreditei na vida eterna. Sempre vi a pessoa humana frágil e desprotegida nesse caminho inevitável para a morte… Às vezes, muito jovem, o espiritismo me atraía, logo dissolvido pelo materialismo dialético, irrecusável. Se via uma pessoa morta, meu pensamento era radical. Desaparecera, como disse Lacan, antes de morrer. Um corpo frio a se decompor, e nada mais.”

“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo – o Universo curvo de Einstein.”

“O mais importante não é a Arquitetura, mas a vida, os amigos e este mundo injusto que devemos modificar.”

“O que nós queremos na arquitetura com a mudança na sociedade não é nada especial: as casas de luxo vão ser menores. Os grandes empreendimentos urbanos… vão ser maiores ainda porque todos deles vão participar.”

“O ruim de Brasília é que quando a gente chega lá percebe que a cidade está inacabada.”

Amazônia

“Patriota é quem defende o patrimônio nacional. É lutar pela Amazônia. Os americanos estão voando sobre nossas riquezas porque a Amazônia faz parte do plano deles. Até os militares no Brasil estão contra isso.”

“Quando faço palestras para estudantes,digo que a arquitetura não é importante,o importante é a vida.”

“Urbanismo e arquitetura não acrescentam nada. Na rua, protestando, é que a gente transforma o país.”

Comunismo

“Nunca me calei. Nunca escondi minha posição de comunista. Os mais compreensíveis que me convocam como arquiteto sabem da minha posição ideológica. Pensam que sou um equivocado e eu penso a mesma coisa deles. Não permito que ideologia nenhuma interfira em minhas amizades. A humanidade precisa de sonhos para suportar a miséria; nem que seja por um instante.”

“A direita quer manter este clima de poder, de injustiça social e de subserviência ao império norte-americano.”

“Acontece que as mentiras que contam sobre Stalin são invencione da burguesia.”

Fantasia

“A gente precisa sentir que a vida é importante, que é preciso haver fantasia para poder viver um pouco melhor.”

Capitalismo

“O Bush, no fundo, é um idiota que tem as armas na mão, e delas se serve para levar o terror às áreas mais desprotegidas. Representa o capitalismo, que, decadente, tudo faz para subsistir.”

Revolução

“Quando a vida se degrada e a esperança sai do coração dos homens, só a revolução.”

A mudança e a miséria

“A miséria existe. E a burguesia brasileira, que é das mais atrasadas, está sentindo isso na pele pela primeira vez. A chance de mudança está aí, nesta situação-limite. E há o inesperado, com o qual devemos contar. Um dia, lá em Paris, Sartre me disse que gostava de ter dinheiro no bolso para dar esmola. O sujeito chegava, Sartre dava um dinheirinho e quase agradecia por isso. Mudei minha opinião sobre a esmola. Como dizia o padre Teillard Chardin, quando ser for melhor que ter, estará tudo resolvido no mundo.”



COBRAR POSTURA POLÍTICA DOS REPRESENTANTES DO POVO É PARTICIPAR DA VIDA POLÍTICA DO PAÍS, É EXERCER A CIDADANIA!


 Por Mauro A. Lorenzon

‎"Na nossa avaliação, não foram apenas os cofres públicos que foram lesados pela ação da suposta quadrilha na emissão de pareceres comprados, mas os próprios cidadãos brasileiros enquanto consumidores. A Comissão tem, portanto, dever de avaliar as possíveis repercussões de tais documentos e práticas acerca da garantia dos direitos dos consumidores no âmbito da ANA, da Anac e da AGU. 
O PSOL reafirma assim seu compromisso com a ética e a transparência na gestão pública. E contra qualquer política de jogar a sujeita pra debaixo do tapete. A Polícia Federal já fez a sua parte. É hora de fazermos a nossa e de cobrarmos que a Justiça brasileira também faça a sua." (Deputado Federal Ivan valente, Presidente do PSOL/Nacional).
http://www.ivanvalente.com.br/blog/2012/12/indiciados-na-operacao-porto-seguro-devem-explicacoes-ao-congresso/
Quero ver se tocarão na ferida da venda descarada dos aeroportos federais, pois até agora nem Ivan Valente, nem Paulo Bufalo retornaram às várias mensagens postadas por e-mail e facebook!
A Infraero era uma empresa autônoma financeiramente e foi vendida para pessoas desquaificadas, para empresas do ramo de construção (algumas suspeitas de serem laranjas da Delta: TRIUNFO e UTC), em negócio onde empresas estrangeiras participaram com percentual mínimo (10%) da quotas sociais para cumprir requisito mínimo de edital de leilão (movimentação de 5 milhões de passageiros/ano), sendo que para o segmento de carga, onde a Infraero era reconhecida pela excelência na prestação dos serviços logísticos, nada lhes foi cobrado acerca de experiência mínima a comprovar. Os consórcios/concessionários terão financiamentos com juros subsidiadissimos do BNDES (80%) e fundos de pensão (13%). A venda dos três mairores e mais rentáveis aeroportos da rede Infraero provocaria um imenso desfalque na receita da empresa e isso era previsível, justamente porque Viracopos, Guarulhos e Brasília detinham 70% da arrecadação e supriam as necessidades dos aeroportos deficitários (subsídios cruzados), o que implicou num aporte bilionário do Tesouro para tampar o rombo que o contribuinte brasileiro irá pagar! Então o prejuízo não é só do consumidor! É muito mais grave para o contribuinte e chega a ser um crime de lesa-pátria.
"Ora, é isso mesmo que temos ouvido ultimamente a muita gente, à esquerda e à direita. Por estranho que isso possa parecer a quem está hoje no Governo - que segue ditames externos e uma cartilha liberal, mas não tem qualquer pensamento político próprio - o problema maior para os portugueses não é a austeridade. Aquilo que " dói" verdadeiramente é o sentido de injustiça e a constatação quotidiana de que o poder político não tem a força e o talento - nem a vontade - para repartir equitativamente os sacrifícios entre público e privado, pobres e ricos, capital e trabalho, pequenas e grandes empresas. O Governo decide isentar alguns dos sacrifícios que impõe a outros, sem ter uma noção clara de que está a erodir desnecessariamente os fundamentos da nossa vida colectiva. Desta forma, o Governo incorre num verdadeiro crime de lesa-pátria." http://economico.sapo.pt/noticias/crime-de-lesapatria_140253.html