sábado, 27 de abril de 2013

Por que privatizar? Negócio altamente rentável!


Por Mauro A. Lorenzon

Privatização do Galeão pode render R$ 8 bi

Uma solução de engenharia proposta para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, pode aumentar em até R$ 5 bilhões a rentabilidade do investimento nos 30 anos da concessão que o governo pretende leiloar em setembro deste ano. 


Os cofres do BNDES e dos fundos de pensão continuam abertos e com juros subsidiadíssimos para os capitalistas de plantão.

Especialistas debatem política do BNDES em financiar empresas


Por que flexibilizar a lei de licitações e contratos, se a intenção é continuar privatizando?


A privataria em curso ...



Um novo planejamento para o setor de aviação civil


Por Mauro A. Lorenzon

Depois de Viracopos (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF), nova rodada de privatização dos aeroportos federais vem aí: Galeão (RJ) e Confins (MG), e mesmo assim o Governo Federal ainda não apresentou à sociedade, ao contribuinte, o Plano de Outorgas para o setor de infraestrutura aeroportuária brasileiro!


Mesmo privada dos aeroportos mais rentáveis e praticamente sem recursos para aplicar nos terminais que administra, a Infraero espera investir ao menos R$ 2,8 bilhões neste ano, valor quase 40% superior ao do ano passado. O dinheiro, assegura Gustavo do Vale, presidente da estatal, virá principalmente do Tesouro Nacional, que fará nos próximos meses um aporte de R$ 1,7 bilhão na Infraero. "Mas isso não será suficiente, vamos precisar de outro repasse até o fim do ano", disse Vale, em entrevista exclusiva ao Estado.

Além do Tesouro, a estatal que administra os aeroportos brasileiros desde 1972 deve contar com o dinheiro repassado pelos concessionários privados dos terminais de Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas) e Brasília (DF).

A Infraero detêm 49% de participação nesses aeroportos, e isso deve render à companhia cerca de R$ 2,2 bilhões por ano. Como os recursos só começarão a ser transferidos pelos consórcios ao governo a partir de agosto, Vale estima em R$ 1,1 bilhão o volume total referente a este ano.

Para driblar as dificuldades de caixa da companhia, o presidente da Infraero afirmou que operações antes pouco relevantes - como restaurantes, lanchonetes e estacionamentos em aeroportos, por exemplo - vão ganhar mais espaço. "A Infraero era uma estatal monopolista, então não éramos um poço de eficiência do ponto de vista comercial, não precisávamos ser. Agora não dá para ser assim. Já temos projetos de hotéis concedidos em sete aeroportos, os estacionamentos estão aumentando em diversos terminais. O caminho é este", disse Vale.


Abaixo, os principais trechos da entrevista ao Estado.


A empresa começou o governo Dilma com o monopólio na administração de aeroportos, mas vai terminar sem cinco de seus principais terminais. E aí?


A Infraero vem sendo estruturada para suportarmos essa perda de receita. Estamos reformulando todo o nosso fluxo de caixa, porque perdemos toda a nossa capacidade de investimento, isso é fato. Mas isso já era previsto: vamos usar o dinheiro do Fnac e também teremos os repasses das concessionárias, o que nos permitirá fazer ainda mais investimentos do que estávamos fazendo em 2011 e 2012. Isso será importante para o pacote de aviação regional lançado pela presidente. Vamos investir ao menos R$ 2,8 bilhões neste ano, e parte virá dos recursos transferidos pelas concessionárias dos aeroportos já leiloados. O Fnac deve receber R$ 2,2 bilhões por ano das companhias, mas como isso só começará em agosto, vamos precisar ainda de uma parcela relevante do Tesouro.


Quanto?


Teremos um aporte de R$ 1,7 bilhão do Tesouro Nacional, mas isso não será suficiente. Temos menos aeroportos para administrar, mas muito mais responsabilidades. Precisamos reformar, ampliar e construir 270 aeroportos regionais, e isso precisa ser feito ao mesmo tempo que aprimoramos a gestão de todos os outros terminais que continuam conosco. Precisamos encontrar uma saída jurídica para tornar os aeroportos realmente ativos da empresa, porque efetivamente a Infraero não têm aeroportos - eles são da União e administrados por nós. Como a lei diz que todo investimento em imóveis de terceiros é despesa, contabilmente nós só temos despesas, e quase nenhum ativo. Isso precisa ser solucionado para melhorar nosso balanço, especialmente com o planejamento de abrir o capital da Infraero.


Como estão esses planos?


Vamos fazer o IPO da Infraero, essa decisão já está tomada no governo. Mas não conseguiremos preparar a empresa para fazer a oferta de ações na Bolsa antes de 2016 ou 2017. Vamos fechar com a União a administração por 20, 25, 30 anos de cada aeroporto, de forma a constituir um ativo que possa ser oferecido ao futuro acionista.

Precisamos ampliar a visão privada na gestão, porque ela realmente é mais rápida. Um exemplo: o aeroporto de Guarulhos tinha, há algum tempo, uma proposta de ampliação do Dufry, que era nosso sonho, projeto perfeito. Mas, para isso, era preciso abrir licitação, num processo burocrático e demorado. Pois 48 horas depois do início da gestão privada, a concessionária fechou o projeto com a Dufry. E eles estão certos.

Mas com a perda dos aeroportos para o setor privado, a Infraero terá de, necessariamente, ser mais atenta para esse tipo de serviço, como restaurantes, lanchonetes e estacionamentos nos aeroportos, não? Exatamente. Nosso grande campo de atuação a partir de agora será a área comercial dos aeroportos. Vamos entrar, a partir deste ano, numa fase histórica: a Infraero sempre foi uma empresa monopolista, e agora não será mais. Como monopólio, não éramos um poço de eficiência do ponto de vista comercial, simplesmente porque não precisávamos ser.

Antes, quando precisávamos de receita, bastava reajustar as tarifas aeroportuárias. Isso não é mais possível, e vamos nos adequar. Queremos mudar, trazer uma visão comercial para a empresa. Já temos projetos de hotéis concedidos em sete aeroportos, os estacionamentos em diversos terminais estão aumentando, e vamos acelerar tudo isso. Vamos também licitar todos os contratos de hangares, cuja concessão terminar. Já vimos alguns exemplos: há hangares cujo contrato de aluguel pagavam R$ 11 mil por mês a nós, e quando fizemos nova licitação, o mesmo concessionário aceitou pagar R$ 210 mil por mês.


Mas isso não é repassado ao consumidor também?


Não há muita margem para subir preço, porque a concorrência é cada vez maior, e o passageiro tem passado cada vez menos tempo transitando pelos terminais, então, a rigor, não há muita margem para repasse.




"Em abril de 2014 não teremos mais nada para fazer nos aeroportos visando a Copa"


TV Estadão | 14.4.2013

Gustavo do Vale, presidente da estatal aeroportuária, explica como a Infraero se prepara para grandes eventos como a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo de 2014




Infraero espera investir ao menos R$ 2,8 bilhões neste ano


TV Estadão | 14.4.2013

Mesmo privada dos aeroportos mais rentáveis, estatal aeroportuária vai investir valor quase 40% superior ao do ano passado, afirma Gustavo do Vale, presidente da Infraero




IPO da Infraero deve ficar para 2017, diz presidente

Gustavo do Vale espera que concessões dos aeroportos à iniciativa privada aumente a atratividade da operação


É preciso esclarecer que IPO é a oferta pública que se refere as ações, portanto é a primeira oferta de ações de uma empresa, isto é, quando ela abre seu capital e passa a vender ...

O que temos até agora é apenas um relatório da subcomissão temporária da aviação civil aprovado pela Comissão de Infraestrutura - CI.




domingo, 14 de abril de 2013

sábado, 6 de abril de 2013

Edital para privatizar aeroportos deve sair em setembro


Por Mauro A. Lorenzon

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, anunciou ontem que o governo federal planeja lançar em setembro os editais para a privatização dos aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte.
De acordo com o ministro, a presidente Dilma Rousseff visa, com a concessão das unidades à iniciativa privada, modernizar os aeroportos e propiciar melhores condições aos usuários.
"A presidente Dilma entende que é necessário que se faça na aviação civil uma mudança de natureza cultural. (...) O aeroporto, hoje, é uma grande rodoviária, porque a população brasileira tem cada vez no modal aéreo o seu meio de transporte. A primeira recomendação da nova política dessa área é essa: o usuário dos sistema tem de ser tratado como cliente", disse o ministro ontem, no Rio.
Para proporcionar aos viajantes mais "qualidade e preço nos serviços prestados", o ministro disse que o governo está recorrendo a grupos empresariais com experiência internacional na administração de aeroportos.
 FERNANDO TORRES


A previsão era para dezembro de 2013.


Recentemente assistimos a troca de ministros no Governo Dilma (PT), inclusive o da Secretaria de Aviação Civil, que demonstra gana em privatizar mais aeroportos.


quinta-feira, 4 de abril de 2013

VIRACOPOS: A EXCELÊNCIA DA GESTÃO PRIVADA!!!


Por Mauro A. Lorenzon

VIRACOPOS GERA PREJUÍZO A EMPRESAS POR CARGAS ‘PRESAS’
(Fonte: Jornal Metro/Campinas, 04/04/2013, pág. 9/16)

A gestão privada não é tão eficiente assim, como a velha e ‘boa’ mídia propagava aos quatro ventos, em estardalhaço denominado ‘APAGÃO/CAOS AÉREO’.
O edital proposto pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, após a Presidente Dilma (PT) ter incluído, por decreto (DECRETO Nº 7.531 DE 21 DE JULHO DE 2011), o Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas-SP, no Programa Nacional de Desestatização – PND, sequer exigiu do operador privado experiência no segmento de carga, tão somente no segmento de passageiros e, mesmo assim, mínima (5 milhões de passageiros/ano).
Na verdade o Governo Federal contratou duas empresas habituadas a atuar no segmento de obras (UTC e Triunfo), levantadas na CPMI do Cachoeira como suspeitas de serem laranjas da Delta, o que não as impediu de formarem consórcio com a Egis (operadora de origem francesa) e assinarem contrato com a administração pública.
A Infraero, por sua vez, empresa pública federal, terceira maior gestora de aeroportos do mundo, com a maioria, senão todos os aeroportos sob sua gestão, certificados pela ISO 9001, inclusive Viracopos, aeroporto também premiado internacionalmente pela excelência no trato com a carga aérea, foi substituída por pessoas jurídicas desqualificadas, com quase nenhuma experiência em operações de aeroportos.
O tempo, senhor da razão, traz paulatinamente os resultados da decisão do Governo Federal, antes mesmo de elaborar o tão propagado ‘Plano de Outorgas’.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

A PRIVATARIA CONTINUA, SOB COMANDO PETISTA!!!



Por Mauro A. Lorenzon 


Primeiro a inclusão de aeroportos federais no Programa Nacional de Desestatização - PND, todos em mandatos presidenciais do Partido dos Trabalhadores - PT:


Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, localizado no Município de São Gonçalo do Amarante, no Estado do Rio Grande do Norte



Aeroportos Internacionais Governador André Franco Montoro e Viracopos, no Estado de São Paulo, e Presidente Juscelino Kubitschek, no Distrito Federal

Novo ministro da Aviação – escolhido por Dilma - quer privatizar mais aeroportos!!! 

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/novo-ministro-da-aviacao-quer-privatizar-mais-aeroportos 


FESTIVAL DE FEIRAS PROMOVENDO A VENDA DO BEM PÚBLICO:


SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE CONCESSÕES DE AEROPORTOS, REALIZADO EM 09/03/2012.



INTERMODAL SOUTH AMERICA 2013


FEIRA INTERNACIONAL DE LOGÍSTICA, TRANSPORTE DE CARGAS E COMÉRCIO EXTERIOR: DE 2 A 4 DE ABRIL DE 2013. 


“Licitações e Privatizações, Infraestrutura Aeroportuária, Multimodalidade completam o conteúdo da conferência, com previsão de encerramento às 18h.”


A conversa é sempre a mesma:

“A globalização, mudanças dos ciclos econômicos, dificuldades na Infraestrutura logística e outros fatores ....” 






MOTIVO DE MUITO ORGULHO PARA O AEROPORTUÁRIO, QUE SEMPRE SE DEDICOU AOS PROCESSOS (ÁREAS DE NEGÓCIO E DE SUPORTE) DA INFRAERO!!!

Relembramos o fatídico dia 14/11/2012, quando vários empregados da Infraero (CONCURSADOS), que contribuíram para que Viracopos atingisse a excelência no trato com a carga aérea, foram despejados do aeroporto onde atuavam.


Contudo se mantiveram firmes, resistindo até o fim, e marcaram a saída num ato de protesto realizado no dia 13/11/2012, em frente ao Prédio Administrativo da Infraero, no Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas, lutando por dignidade e respeito, o que fazem até hoje!!!

http://resistenciaviracopos.blogspot.com.br/2012/11/o-valor-do-profissional-aeroportuario.html



O BRASIL – NAS MÃOS DO PT – ESTÁ À VENDA! 
NÃO HÁ MAIS NENHUM IMÓVEL PRA ALUGAR!

VENDE-SE
"... o dólar deles
Paga o nosso mingau ..."




MESMO ASSIM: E O PLANO DE OUTORGAS EXCELENTÍSSIMA PRESIDENTE??? 

O PRÓPRIO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO RECONHECE A NECESSIDADE URGENTÍSSIMA DA ELABORAÇÃO DO PLANO DE OUTORGAS!!!