Por Mauro A. Lorenzon
"A luta cotidiana dos trabalhadores contra a
exploração do capital assemelha-se à maldição de Prometeu, da mitologia grega,
que, por roubar o fogo dos deuses e dá-lo aos humanos, foi acorrentado e
condenado a ter o seu fígado, eterna e diariamente, devorado por uma águia.
Para que se pudesse cumprir o castigo, o órgão dilacerado revigorava-se a cada
noite.
Assim é a situação dos trabalhadores, que , a cada conquista social, o capital cria novas formas de exploração, por meio da flexibilização de direitos. Melhor seria dizer supressão de direitos, em seus diversos matizes, como a terceirização, o contrato a tempo parcial, a informalidade e a forma mais cruel de todas: dumping social.
A diferença fundamental entre a maldição de Prometeu e a supressão de direitos é que, naquela, o fígado dilacerado renascia, a cada noite; nesta, quase sempre, os direitos não são recompostos. Por isso a luta contra a exploração do capital assemelha-se a uma guerra sem fronteiras e sem tréguas.
(...)
Já é de sabedoria secular que as organizações sindicais, sobretudo os sindicatos, constituem em mola propulsora desta luta sem trégua. Para tanto, devem cumprir a contento sua função precípua, que é combater a exploração e pugnar e envidar todos os esforços por melhores condições de vida e de trabalho para aqueles a quem tem o dever de bem representar: os integrantes de sua categoria profissional. Isso sem se descurar da luta maior que é aquela em prol da nova ordem social, sem exploradores e, consequentemente, sem explorados."
(Gestão Sindical - Um sindicalismo atuante e contemporâneo para os novos desafios do mundo do trabalho e da luta social; Organizador - Augusto César Petta; Editora Anita Garibaldi, São Paulo: 2013; págs. 65-66)
Assim é a situação dos trabalhadores, que , a cada conquista social, o capital cria novas formas de exploração, por meio da flexibilização de direitos. Melhor seria dizer supressão de direitos, em seus diversos matizes, como a terceirização, o contrato a tempo parcial, a informalidade e a forma mais cruel de todas: dumping social.
A diferença fundamental entre a maldição de Prometeu e a supressão de direitos é que, naquela, o fígado dilacerado renascia, a cada noite; nesta, quase sempre, os direitos não são recompostos. Por isso a luta contra a exploração do capital assemelha-se a uma guerra sem fronteiras e sem tréguas.
(...)
Já é de sabedoria secular que as organizações sindicais, sobretudo os sindicatos, constituem em mola propulsora desta luta sem trégua. Para tanto, devem cumprir a contento sua função precípua, que é combater a exploração e pugnar e envidar todos os esforços por melhores condições de vida e de trabalho para aqueles a quem tem o dever de bem representar: os integrantes de sua categoria profissional. Isso sem se descurar da luta maior que é aquela em prol da nova ordem social, sem exploradores e, consequentemente, sem explorados."
(Gestão Sindical - Um sindicalismo atuante e contemporâneo para os novos desafios do mundo do trabalho e da luta social; Organizador - Augusto César Petta; Editora Anita Garibaldi, São Paulo: 2013; págs. 65-66)
Temas
gerais do interesse da classe trabalhadora e o mundo do trabalho são alguns dos
focos estudados pelo CES.