por Paulo Roberto Krobath, na Audiência Pública Nº 16 da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, em 28/10/2011:
"Os aeroportuários manifestaram publicamente sua discordância pelo processo que entrega o patrimônio público aeroportuário e o desrespeito ao empregado operacional.
Como se deixássemos de ser profissionais e tornássemos
apenas passivo trabalhista com prazo de validade sendo negociada!
O Governo Federal está privatizando o emprego do trabalhador
público concursado, com níveis de excelência técnica operacional nacional e
internacional.
Em resposta, fizemos uma greve de 4 (quatro) dias que afetou
as industrias de ponta do Sudeste e o aproveitamento de carga dos cargueiros
que decolaram.
Caso ainda tenha algum interessado na concessão de
Viracopos?
A sugestão ao futuro contrato de concessão nas Disposições
Empregatícias seria o “Projeto de Gestão Compartilhada” onde negociar-se-ia
funções já existentes e funções a serem assumidas pela Infraero dentro dos
aeroportos concedidos.
São funções operacionais no Terminal de Cargas-TECA,
Segurança, Operações, Engenharia e
Controle do Trafego Aéreo.
Com a cessão definitiva, ou seja, sem prazo mínimo de
estabilidade, para a nova empresa, com remuneração na Infraero e reembolso de
custos pela nova empresa.
Haveria um contrato de prestação de serviços global.
As vantagens:
- Funcionários satisfeitos pela Infraero;
- Garantia da continuidade da qualidade dos serviços.
Não visualizo desvantagens, pois é melhor ter a categoria
aeroportuária como aliada do que não, haja vista nossa capacidade de
mobilização a greve e transtornos nas indústrias que necessitam do Terminal de
Cargas de Viracopos.
Os erros ou omissões do passado e presente da administração
pública estão relacionadas a política e aos gestores com cargo de confiança.
O mínimo aceitável é o aeroportuário continuar trabalhando
na Infraero, mesmo cedidos a futura empresa, caso continue o processo de
concessões".
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