Por Mauro A. Lorenzon
Considerações de um colega aeroportuário de Guarulhos!
Considerações de um colega aeroportuário de Guarulhos!
19/12 - SINA
Concessão de aeroportos, a burguesia fede!
A GRU Airport, concessionária do aeroporto de Guarulhos e coordenadora das negociações, enviou correspondência aos aeroportuários/as, na terça-feira, 18/12, informando que havia enviado proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o nosso Sindicato.
“Com essa proposta - diz a correspondência - estamos entre as empresas que proporcionam as melhores condições de trabalho e benefícios em nosso segmento.”
Informa ainda que “manterá para os empregados oriundos da Infraero as condições de trabalho, no mínimo, equivalentes às praticadas pela Infraero.”
Na verdade a GRU Airport repete a fábula da Raposa e da Cegonha. Leia:
Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.
Na noite seguinte, a cegonha chegou na casa da raposa e disse: que cheirinho bom!
- Vem comer, disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.
A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu em dois pratos rasos e começou a lamber o seu.
Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano.
Como a raposa, a GRU Airport e suas parceiras serviram a sopa que só elas podem comer!
Lembramos também que as concessionária além de receberem empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social/BNDES com juros subsidiados (só pra começar a GRU Airport e a Aeroportos Brasil - Viracopos já pegaram empréstimos-ponte de R$ 1,2 bilhão cada uma).
E mais: a Invepar - dona de 90% da parte privada da concessão do aeroporto de Guarulhos - tem como acionistas a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil/Previ, a Fundação Petrobras de Seguridade Social/Petros e a Fundação dos Economiários Federais/Funcef.
Mesmo com todas essas facilidades oferecidas e o envolvimento dos Fundos de Pensão, a GRU Airport, que vem comandando as negociações em nome das conscessionárias, não cumpre os acordos celebrados pelo SINA com a Presidência da República e não propõe as condições mínimas equivalentes às praticadas pela Infraero.
Preste atenção no significado de equivalente, segundo o Dicionário Online de Português: Que ou o que tem o mesmo valor: quantidades equivalentes; oferecer o equivalente do que foi dado.
Agora, confira, abaixo, a comparação entre as reivindicações apresentadas pelo SINA e a proposta encaminhada pela concessionárias:
Salário base SINA R$ 1.324,01; Concessionárias, na admissão R$ 1.003,00, após três meses, R$ 1.100,00;
Adicional tempo de serviço SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;
Incentivo ao estudo SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;
Gratificação função SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;
Abono de 50% nas férias SINA; Concessionárias, a CLT (1/3 férias);
Adicional horas extras 60% SINA; Concessionárias, a CLT (50%);
Adicional noturno 60% SINA; Concessionárias, (30%);
Jornada semanal adm SINA 40h; Concessionárias, 42h;
Adiantamento de férias 01 salário SINA; Concessionárias, 30% do salário em 03 parcelas;
Quebra de caixa 10% mensal SINA; Concessionárias, 5% quando houver diferença no caixa;
Dispensa ato motivador SINA; Concessionárias, extinção;
Vale Refeição SINA: 25 vales, total R$ 758,50, sem limitação acidente de trabalho; Concessionárias, 22 vales, total R$ 667,48, com limitação por acidente de trabalho;
Descumprimento de cláusulas SINA 10% de multa; Concessionárias, 1% de multa para descumprir à vontade;
Estabilidade dirigente sindical SINA: todos/as; Concessionárias, não inclui os delegados de base.
Enfim, a que veio a privatização desses aeroportos? Já começa com a classe trabalhadora perdendo. Depois, a segregação de passageiros e usuários. E, por último, mandar as classes C e D para a Rodoviária!
“A burguesia fede …”
Concessão de aeroportos, a burguesia fede!
A GRU Airport, concessionária do aeroporto de Guarulhos e coordenadora das negociações, enviou correspondência aos aeroportuários/as, na terça-feira, 18/12, informando que havia enviado proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o nosso Sindicato.
“Com essa proposta - diz a correspondência - estamos entre as empresas que proporcionam as melhores condições de trabalho e benefícios em nosso segmento.”
Informa ainda que “manterá para os empregados oriundos da Infraero as condições de trabalho, no mínimo, equivalentes às praticadas pela Infraero.”
Na verdade a GRU Airport repete a fábula da Raposa e da Cegonha. Leia:
Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.
Na noite seguinte, a cegonha chegou na casa da raposa e disse: que cheirinho bom!
- Vem comer, disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.
A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu em dois pratos rasos e começou a lamber o seu.
Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano.
Como a raposa, a GRU Airport e suas parceiras serviram a sopa que só elas podem comer!
Lembramos também que as concessionária além de receberem empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social/BNDES com juros subsidiados (só pra começar a GRU Airport e a Aeroportos Brasil - Viracopos já pegaram empréstimos-ponte de R$ 1,2 bilhão cada uma).
E mais: a Invepar - dona de 90% da parte privada da concessão do aeroporto de Guarulhos - tem como acionistas a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil/Previ, a Fundação Petrobras de Seguridade Social/Petros e a Fundação dos Economiários Federais/Funcef.
Mesmo com todas essas facilidades oferecidas e o envolvimento dos Fundos de Pensão, a GRU Airport, que vem comandando as negociações em nome das conscessionárias, não cumpre os acordos celebrados pelo SINA com a Presidência da República e não propõe as condições mínimas equivalentes às praticadas pela Infraero.
Preste atenção no significado de equivalente, segundo o Dicionário Online de Português: Que ou o que tem o mesmo valor: quantidades equivalentes; oferecer o equivalente do que foi dado.
Agora, confira, abaixo, a comparação entre as reivindicações apresentadas pelo SINA e a proposta encaminhada pela concessionárias:
Salário base SINA R$ 1.324,01; Concessionárias, na admissão R$ 1.003,00, após três meses, R$ 1.100,00;
Adicional tempo de serviço SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;
Incentivo ao estudo SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;
Gratificação função SINA: o praticado atualmente; Concessionárias, extinção;
Abono de 50% nas férias SINA; Concessionárias, a CLT (1/3 férias);
Adicional horas extras 60% SINA; Concessionárias, a CLT (50%);
Adicional noturno 60% SINA; Concessionárias, (30%);
Jornada semanal adm SINA 40h; Concessionárias, 42h;
Adiantamento de férias 01 salário SINA; Concessionárias, 30% do salário em 03 parcelas;
Quebra de caixa 10% mensal SINA; Concessionárias, 5% quando houver diferença no caixa;
Dispensa ato motivador SINA; Concessionárias, extinção;
Vale Refeição SINA: 25 vales, total R$ 758,50, sem limitação acidente de trabalho; Concessionárias, 22 vales, total R$ 667,48, com limitação por acidente de trabalho;
Descumprimento de cláusulas SINA 10% de multa; Concessionárias, 1% de multa para descumprir à vontade;
Estabilidade dirigente sindical SINA: todos/as; Concessionárias, não inclui os delegados de base.
Enfim, a que veio a privatização desses aeroportos? Já começa com a classe trabalhadora perdendo. Depois, a segregação de passageiros e usuários. E, por último, mandar as classes C e D para a Rodoviária!
“A burguesia fede …”
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