sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Aeroportuário: trabalhador marginalizado pelo governo federal privatista.


Por Mauro A. Lorenzon

Estamos vivendo sob a égide de um governo autoritário, que não trata de questões públicas com o público (povo).
Venderam os principais aeroportos da rede Infraero, responsáveis por 70% da de sua arrecadação e para suprir a lacuna deste déficit financeiro o governo aprovou aporte bilionário do Tesouro para o contribuinte pagar a conta.
A Infraero era uma empresa viável economicamente!
Agora anunciam mais investimentos, também bilionários, inclusive em aeroportos que não estão sob a gestão da Infraero e onde ela não tem nenhum percentual de participação no negócio!


Não esqueçamos de tudo isso no dia das eleições: não precisamos de governantes mentirosos, medíocres e que não honram suas palavras! Tem dinheiro pra todo mundo, até para aeroportos que não estão sob gestão da Infraero. Só não tem dinheiro para o trabalhador (empregado público concursado)!
A Empresa de Planejamento e Logística - EPL (empresa pública) terá escritório no prédio da EMDEC (convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Campinas - PMC) e irá gerir um orçamento de 133 bilhões, dos quais grande parte será destinada ao Trem de Alta Velocidade - TAV. Qual o problema que encontram para que todo o prejuízo não fique apenas com o trabalhador? Daria para absorver todos os trabalhadores ou grande número na EPL, sem contar outros órgãos públicos, mas não estamos vendo disposição para isso por parte do governo federal, responsável por privatizar os aeroportos. Sabemos que esse impasse poderia ser resolvido com uma simples canetada da Presidente Dilma, mas ao invés de decidirem isso logo, ficam com conversinha fiada: por um lado vem a superintendente da Sede da Infraero dizer para os educandos (PSA's/APAC's) que o Ministério da Justiça se interessou por funcionários da Infraero e que se dispôs a cobrir os gastos salariais e de benefícios; por outro, quando interpelado o superintendente da regional (SRSP) sobre oportunidades para outros órgãos públicos, disse que essa é a última hipótese e que de concreto há o treinamento e a “grande oportunidade” do Profissional de Serviços Aeroportuários - PSA se tornar Agente de Proteção da Aviação Civil - APAC.
Em suma, tudo ocorre de forma arbitrária e unilateral (sem avaliação de perfil, sem procurar saber da vontade do PSA etc.), mas depois mandam "autoridades" para nos convencerem a dizer amém pra tudo e se esforçar para passar na prova da Infraero e da ANAC para APAC. Não dá para ser tão subserviente assim!
Querem nos lançar para uma verdadeira aventura:

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