quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A alta direção da Infraero se compromete deste jeito e deveria ser responsabilizada pelas autoridades competentes deste país!


Por Mauro A. Lorenzon

A empresa Ipanema Têxtil utilizou documentação de casal de agricultores honestos para figurarem como sócios em seu contrato social, sócios fantasmas (laranjas) e participou de uma licitação no aeroporto de Congonhas - um dos maiores do país - da rede Infraero, e pasmem: ganhou!

"O casal, que vive no interior de MG, descobriu que é milionário e tem uma dívida de R$ 200 mil. Eles foram vítimas de um golpe milionário e agora precisam provar na Justiça que não sabiam da existência da empresa Ipanema Têxtil. Alguém ligado a eles conseguiu os documentos do Sr. Geraldo e de Dona Aparecida, treinou a assinatura deles e a partir dai começou a praticar golpes usando o nome do casal."

O pior de tudo isso: a Infraero aceitou essa documentação!




Não é de hoje que aberrações desta natureza ocorrem na Infraero: já houve contratação direta da Delta para a construção do Terminal 4, em Cumbica (Guarulhos), com justificativa tentando justificar o injustificável, após denúncia jornalística.


Também privatizaram Viracopos, quando o Governo Federal, através de decreto da Presidente Dilma, incluiu os aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Brasília no Programa Nacional de Desestatização - PND, e o entregaram nas mãos de empresas suspeitas de inidoneidade, que integram o consórcio Aeroportos Brasil Viracopos, vencedor do leilão para gestão e operação aeroportuária em Campinas/SP: Triunfo e UTC, levantadas na CPMI do Carlinhos Cachoeira, como suspeitas de serem laranjas da Delta, firmaram contrato de natureza pública (concessão) com a administração federal, mesmo após serem denunciadas ao Ministério Público Federal – MPF, e nada aconteceu!


Não podemos deixar de mencionar aqui que o precursor da privatização dos aeroportos é o ex-Presidente Lula:




Outro agravante na privatização de Viracopos é que no edital do leilão a ANAC, a mando da Secretaria de Aviação Civil - SAC e da 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, só exigiram experiência mínima no segmento de passageiros (5 milhões de passageiros/ano – muito aquém da capacidade da Infraero, motivo da participação da Egis no consórcio, empresa francesa (responsável pela alta de tarifas nos aeroportos da África), já que não haviam empresas brasileiras qualificadas à participação.



No segmento de carga aérea (logística) fomos substituídos - a Infraero - por quem não teve que comprovar nem mesmo experiência mínima, quando já éramos certificados pela ISO 9001 e detentores de prêmio de excelência no trato com a carga.
Com 15 anos de atuação na Infraero, posso garantir que os empregados da base é que fazem da empresa o que ela representa no Brasil e no mundo e não são os responsáveis por apadrinhamentos políticos, fraudes licitatórias, dentre outros mecanismos negativos para a sociedade, no âmbito de uma empresa pública federal.




A Infraero era uma empresa autônoma financeiramente e hoje depende de aportes do Tesouro Nacional e quem paga a conta somos todos nós contribuintes.



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